quarta-feira, 5 de maio de 2010

De volta às origens

Naquele pedaço do mundo chamado “Paraíso”, céu e terra eram um. O homem e sua esposa eram uma só carne, homem e animais viviam em perfeita harmonia. O criador e sua criatura desfrutavam de um relacionamento sem trevas... No universo de Adão havia limites geográficos que certamente expandiria até os confins da Terra. Ele tinha poder e liberdade (Gn 2: 20), havia milagre (Gn 2: 21-22).
Caminhar ali era sentir um pouco da plenitude da eternidade. O primeiro homem, feito a imagem e semelhança de Deus, só precisava perceber o Seu mistério (Jesus). Cada um de nós precisamos ter também revelação para poder construir para Deus o seu propósito. Adão teve toda oportunidade: o coração era sem trevas, havia liberdade e presença de Deus. Se ele percebesse a arvore da vida teria sido fortalecido no momento da tentação e seria levado para alimentar-se dela. A vida de Deus seria estabelecido em seu interior e em um abrir e fechar de olhos seria transformado. E todas as famílias da terra seriam abençoadas. A fronteira aberta seria outra e haveria vida, vida em abundância.
Ele tomou outro rumo e foi na fronteira larga. Como deve ter se chocado ao ver espinhos e terra árida... E na viração do dia, constatou que a luz que o impedia de temer vinha daquele que o visitava. Olhar cada animal já não era tão íntimo, pois a ferocidade já fazia parte de suas naturezas. Alimentar-se agora era tão difícil... Gosta de suor escorria do rosto quando arava a terra. O sol era tão quente... Pois a brisa suave que o protegia dos raios solares era oriunda do seu visitante de todas as tardes.
O que fazer? Talvez reunir a família ao final da tarde e falar a experiência do Éden trouxesse de volta aquela realidade. Do outro lado da barreira estabelecida pelo pecado está Deus na expectativa de que homens caídos percebessem seu mistério. Jesus precisava vir para redimir o homem e faze-lo voltar ao jardim. Por que sempre perdemos a visão do verdadeiro? Deus deseja que enxerguemos o seu extravagante amor para sermos contagiados por ele.
Por que nos acostumamos com o paraíso transformado e não ansiamos voltar para a plenitude?
Não tenhamos medo de sermos transformados pelo Espírito Santo. Deixemo-lo mecher e modificar nosso interior, pois, só assim voltaremos para o nosso original. Se não for ele teremos outro espírito que estará nos transformando em seres bestiais. Dúvida? Olhe em sua volta...
Jesus é o único! Só nEle encontraremos de volta o caminho! Vá a seus pés e desfrute do descanso que Ele oferece. Nos fará crescer e caminhar. É diferente do conceito do conhecimento do bem. Tudo já foi feito! Acreditando nisso desfrutaremos do ensino que nos conduzirá à plenitude. Deseje voltar a sua origem!

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