domingo, 13 de junho de 2010

Meu Deus

Meu Deus é bom
Ele é fiel
Escuta o meu clamor
E quando em oração
Peço seu perdão
Estende a sua mão
E sara o meu coração
O meu Consolador
Cura toda a minha dor
E aceita o meu louvor!

Caim e Abel

Caim e Abel nasceram após a queda dos seus pais, conheceram o casal longe da plenitude de uma vida diária com o Criador, em um tempo sem unidade e amor pleno onde o egoísmo e esforço próprio já eram parte do eu. Porém, não faltou a eles a oportunidade de uma mudança, pois creio que dos pais ouviram a palavra que agiria como novidade de vida e daria a eles a oportunidade de retornar a um tempo de paz. Caim e Abel figura das igrejas falsa e verdadeira.
Como igreja falsa tem a oportunidade de ouvir a palavra e levanta como quem está crendo nela e age ao contrário, levando para Deus seu próprio esforço e, quando é confrontado, se oculta fechando seus ouvidos para não precisar escutar a voz que traria cura ao seu coração já contagiado pelo orgulho.Faz a sua própria oferta justificando para si mesmo endurece a cerviz e mata o seu próprio irmão. Mais uma vez é convidado ao arrependimento, mas era tarde, pois a raiz do pecado já era profunda em seu interior. Precisamos estar atentos, pois hoje podemos viver essa mesma realidade... Convivemos na igreja, temos livre acesso a comunhão, mas continuamos presos a nossas raízes e resistimos justificando nossos pecados fechando os nossos ouvidos à palavra que quebrará nossos corações e nos levará a uma transformação e nessa condição de quebrantamento poderemos entrar no processo de santificação para voltar a nossa origem.
Abel, a igreja verdadeira, sabe que nada pode fazer para trazer Deus, por isso, se apega a palavra buscando nela a solução. Encontra argumentos para ofertar e como por milagre acerta na escolha do sacrifício.
Precisamos estar atentos, pois em momentos somos iguais. Temos as mesmas heranças, somos fruto do pecado, temos corações afetados pelo orgulho oriundo de um tempo que não conhecemos, mas que faz parte de nossa hereditariedade, pois com a queda restou-nos a carne como herança.
Ela, porém não era definitiva, pois Deus já havia nos dado Jesus antes da fundação do mundo. Nossa verdadeira herança, a qual Caim não enxergou e que Abel sem ver, acreditou e mesmo sendo morto, vivo se tornou.
Devemos ter desejo e com singeleza buscar no mais fundo do nosso coração lugar para a verdade, senão corremos o risco de estar junto ao propósito de Deus e não toca-lo por não enxerga-lo, como as 5 virgens que estavam as portas da vida eterna e sem prudência deixaram suas lâmpadas vazias perdendo o tão sublime momento nupcial.
A falta de atenção ao invisível pode nos levar a uma tragédia pois fazer parte da família de Deus e por dureza rejeitar sua voz, nos levará para bem longe do Pai e aí acharemos que basta-nos um sinal na testa para a proteção. No entanto, este sinal não evitará que afundemos até ao ponto de afrontar a Deus construindo uma cidade onde Ele não habitará.